Uma granja no Paraná eliminou 10.163.130 ovos férteis entre os dias 16 e 19 de maio, após rastreamento identificar que 12 mil desses ovos vieram de um matrizeiro com foco confirmado de gripe aviária em Montenegro (RS). A medida faz parte do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária, coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).
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Apesar de não haver indícios de contaminação nos ovos, o protocolo sanitário prevê a destruição total para evitar qualquer risco de disseminação do vírus.
Ovos rastreados em três estados
De acordo com o Mapa, os ovos foram rastreados até unidades do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A ADAPAR reforçou, em nota oficial, que não foi identificada a presença do vírus da gripe aviária nos lotes destruídos, mas destacou a importância da eliminação total como medida de prevenção sanitária.
Mais de 500 toneladas de ovos descartadas
Mesmo que apenas 12 mil ovos tivessem origem no foco da doença, a decisão foi pela destruição do estoque completo da unidade paranaense, somando mais de 10 milhões de unidades — o equivalente a mais de 500 toneladas. A operação foi finalizada no dia 19 de maio e não envolveu nenhuma contaminação registrada.
Paraná lidera produção e exportação de frango
O estado do Paraná é o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, sendo responsável por 35% da produção nacional e 42% das exportações. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) estima que a suspensão temporária dos embarques poderá gerar prejuízos milionários ao setor.
Desde a confirmação do primeiro caso silvestre de gripe aviária no Brasil, em 2023, o governo estadual declarou emergência zoossanitária e intensificou a vigilância em suas 20 mil granjas.
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