Paraná conclui leilões de rodovias com tarifa média de pedágio 33% menor

O Paraná encerrou o novo programa de concessões rodoviárias nesta quinta-feira (30), com o leilão do Lote 5 realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Com os seis lotes arrematados, a tarifa média das concessões no Estado vai ficar 33% mais barata em comparação aos contratos anteriores, encerrados em 2021.

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Esse desconto para o motorista aumenta para 52,13% caso os valores dos contratos antigos fossem atualizados com a inflação.

Até 2021, a tarifa base média por quilômetro era de R$ 0,1919 (pista simples) e R$ 0,2675 (pista dupla reajustada). Com as novas concessões, esses valores caem, em média, para R$ 0,1281 (pista simples) e R$ 0,1793 (pista dupla).

Vencedores e descontos de cada lote

O Lote 1 foi arrematado pelo Grupo Pátria com 18,25% de desconto. O Lote 2 ficou com o Consórcio Infraestrutura PR (Grupo EPR), com 0,08%. O Lote 3 foi vencido pelo Grupo Motiva (antiga CCR), com o maior desconto, de 26,6%.

Na semana passada, o Grupo EPR arrematou também o Lote 4, com 21,3% de desconto. O Lote 5, leiloado nesta quinta (30), foi vencido pelo Grupo Pátria com 23,83% de desconto. Por fim, o Lote 6 foi arrematado pelo Grupo EPR (0,08% de desconto).

Confira a diferença entre as tarifas

Confira a diferença média:

Outros descontos para motoristas

Além da redução geral, os motoristas terão descontos progressivos. Todos os usuários que pagarem com tag automática terão 5% de desconto imediato em qualquer praça.

Haverá também o Desconto de Usuário Frequente (DUF). Este desconto é progressivo para quem trafega no mesmo trecho várias vezes ao mês. A redução é aplicada da 1ª até a 30ª passagem, e a menor tarifa se repete até o fim do mês.

Investimento de R$ 60 bilhões

Com a conclusão dos leilões, o Paraná consolida o maior programa rodoviário da América Latina. Serão 3,3 mil quilômetros de rodovias (estaduais e federais) com investimentos previstos de R$ 60 bilhões em 30 anos.

O governador Ratinho Junior afirmou que o resultado garante “obras e preço justo”. O secretário de Infraestrutura, Sandro Alex, disse que o governo saiu da B3 com o “dever cumprido”.

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