Moradores flagram macaco bugio na comunidade do Monjolinho em Ortigueira

Imagem: Redes Sociais

Na tarde desta quinta-feira (1), moradores da comunidade do Monjolinho registraram a presença de um macaco bugio. O animal, que é nativo da Mata Atlântica, foi avistado se deslocando entre as árvores e entrando no quinta de uma casa.

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O aparecimento desses primatas em áreas rurais próximas a matas preservadas é um indicativo da riqueza da fauna local. O bugio é facilmente reconhecido pela sua pelagem, que varia do ruivo ao castanho-escuro, e pelo seu comportamento tranquilo.

O famoso canto da mata

Uma das características mais marcantes do bugio é a sua vocalização. O som emitido pelos machos pode ser ouvido a quilômetros de distância. Esse “ronco” potente serve para demarcar território e comunicar a localização do bando para outros grupos, evitando conflitos diretos.

No Paraná, o bugio é uma figura comum em fragmentos florestais. Eles vivem em grupos liderados por um macho dominante e se alimentam basicamente de folhas, frutos e flores. Por terem uma dieta vegetariana e metabolismo lento, costumam passar grande parte do dia descansando.

Sentinelas da saúde pública

É fundamental destacar o papel ecológico do bugio. Ao contrário do que muitos pensam, o macaco não transmite a febre amarela. Na verdade, ele é a primeira vítima da doença. Quando um bugio adoece ou morre, ele serve como um “alerta” para as autoridades de saúde saberem que o vírus está circulando na região.

Portanto, a presença do bugio no Monjolinho é positiva e deve ser preservada. Maltratar ou matar esses animais é crime ambiental. Ao avistar um, a recomendação é manter distância, não alimentar e apenas admirar a natureza.

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