Energia mais barata, conta de luz passa para bandeira amarela neste mês

A Aneel recomenda consumo consciente, mesmo depois da baixa - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Com a melhora no volume de chuvas, a bandeira tarifária amarela entra em vigor nesta sexta-feira (1º), tornando a conta de luz mais barata. Agora, a cobrança extra passa a ser de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, em substituição à bandeira vermelha patamar 2, que impôs um acréscimo de R$ 7,877 por 100 kWh no mês de outubro. Esse é o primeiro acionamento da tarifa mais alta desde agosto de 2021.

Bandeira Amarela Substitui Nível Vermelho Mais Caro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explica que a melhora nas condições de geração de energia foi determinante para a transição da bandeira tarifária. Apesar das chuvas abaixo da média, a bandeira amarela é necessária para cobrir os custos adicionais das usinas termelétricas, fundamentais para atender à demanda atual de energia.

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Como Funcionam as Bandeiras Tarifárias

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, refletem os custos de geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Divididas em verde, amarela e vermelha (patamares 1 e 2), essas bandeiras indicam os acréscimos na conta de luz a depender do cenário de geração. Na bandeira verde, não há cobrança extra; na amarela, o valor adicional é de R$ 1,885 por 100 kWh; já na vermelha, o acréscimo é de R$ 4,463 ou R$ 7,877, dependendo do patamar.

Histórico Recente de Tarifas e o Impacto das Secas

A sequência de bandeiras verdes — isentas de tarifas extras — permaneceu desde abril de 2022, sendo interrompida em julho deste ano com o retorno da bandeira amarela. Em setembro, o país viu o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, seguido pela bandeira vermelha patamar 2 em outubro, em função do calor extremo e secas severas que reduziram a capacidade das hidrelétricas.

Aneel Alerta para Consumo Consciente

Mesmo com a redução tarifária, a Aneel reforça a importância de evitar o desperdício de energia, enfatizando o papel do consumidor no uso consciente. “Com a bandeira amarela, a vigilância sobre o consumo sustentável é essencial”, destaca a agência reguladora.

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Fonte: Agência Brasil/Wellton Máximo