Um repórter de Telêmaco Borba, foi preso nesta terça-feira (3), sob suspeita de facilitar e presenciar um estupro contra uma adolescente de 14 anos. A investigação conduzida pela Polícia Civil aponta que o crime teria ocorrido no final de outubro.
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Segundo os delegados João Paulo Lauandos e Gustavo Fernandes Magalhães de Carvalho, o acusado teria marcado um encontro com a vítima, mas chegou ao local acompanhado de outro homem desconhecido, que a obrigou a participar de atos violentos. A vítima relatou que o repórter assistiu a toda a ação e a ameaçou para que não denunciasse o caso à polícia.
Mandados cumpridos
Durante a operação, equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal utilizaram drones para monitorar possíveis rotas de fuga e verificar a movimentação nos endereços relacionados ao suspeito. Além do mandado de prisão, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, que resultaram na coleta de um celular e um notebook, que serão submetidos à perícia.
Na residência do repórter, nenhum material ilícito foi encontrado. No entanto, os equipamentos apreendidos podem trazer novas evidências para o caso.
Investigação segue para identificar segundo suspeito
A Polícia Civil continua as buscas pelo segundo envolvido, apontado pela vítima como o autor direto do crime. O suspeito está preso na Cadeia Pública, sob a custódia do DEPEN, à disposição da Justiça.
Os delegados informaram que ele foi autuado por estrupo qualificado, agravado por ter sido cometido contra menor de idade e com envolvimento de mais de uma pessoa. A Polícia acredita que o jornalista tenha planejado a ação, agindo de forma indireta para obter satisfação própria.
Integração das forças de segurança e apoio da população
Em entrevista coletiva, as autoridades destacaram o papel essencial da colaboração entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal na condução das investigações. Representantes também enfatizaram a importância das denúncias anônimas para solucionar casos de forma ágil e eficiente.
A população é incentivada a continuar colaborando por meio de denúncias sigilosas, que podem ser feitas diretamente à polícia.
A violência sexual é um crime e deve ser combatida. Se você ou alguém que você conhece é vítima, denuncie. Ligue para o 180 ou acesse policiacivil.pr.gov.br/denunciar-violencia.
Sua denúncia pode salvar vidas.
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Com informações de atento a rede e RPC