A Polícia Civil do Distrito Federal identificou Francisco Wanderley Luiz, conhecido por Tiü França, como a vítima fatal de uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, na noite de quarta-feira (13). O homem, que já havia se candidatado a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL) em 2020, antecipou em suas redes sociais uma série de ameaças de ataque com explosivos direcionados ao STF.
Mensagem de Ameaça nas Redes Sociais
Francisco publicou no Facebook uma mensagem em que anunciava o ataque, mencionando figuras públicas e dando um prazo de 72 horas para a Polícia Federal agir. “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS nojentos”, escreveu ele. Em outra parte da postagem, ele ainda alertou para possíveis bombas em “gavetas, armários e depósitos”, indicando o início do “jogo” às 17h48 do dia 13/11 e término em 16/11.
Explosão e Caos na Praça dos Três Poderes
Segundo testemunhas, a explosão foi ouvida em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios. O carro de Francisco, carregado de fogos de artifício, explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, causando pânico e um forte esquema de segurança na região.
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Investigação em Andamento
As autoridades iniciaram uma investigação para determinar as motivações e as circunstâncias que levaram Francisco a realizar o ataque. Equipes especializadas em explosivos continuam analisando a área para garantir a segurança e evitar outras ocorrências.
A polícia também está investigando possíveis vínculos de Francisco com grupos extremistas, uma vez que ele já possuía histórico de postagens polêmicas e ameaçadoras nas redes sociais.
Reforço na Segurança e Repercussão
Diante do incidente, a segurança na Esplanada dos Ministérios foi intensificada, com patrulhas extras e monitoramento de áreas estratégicas. A explosão gerou grande repercussão nas redes sociais, com diversas autoridades se manifestando sobre a necessidade de ações preventivas e um acompanhamento mais rigoroso de atividades suspeitas.
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Fonte: aRede,Metrópoles,CNN Brasil
