Os vereadores de diversas cidades polo do Paraná iniciaram 2025 com salários reajustados, em valores que variam entre R$ 850 e R$ 8 mil. As mudanças foram aprovadas em 2024 e se baseiam na recomposição inflacionária ou em atualizações por defasagem.
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Enquanto municípios como Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guarapuava aprovaram aumentos significativos, Londrina, Cascavel e Paranavaí mantiveram os valores da legislatura anterior.
Ortigueira
Em Ortigueira, os vereadores terão subsídios fixados em R$ 8.238,71, com o presidente da Câmara recebendo R$ 9.626,47. Além disso, foi instituído o décimo terceiro e férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do subsídio. Os valores representam um compromisso de atualização anual com base na inflação.
Curitiba
Os 38 vereadores da capital paranaense passaram a receber R$ 20.484,93, contra os R$ 19.617,82 da legislatura anterior. O presidente da Câmara teve o salário reajustado para R$ 24.147,01. O aumento seguiu o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Maringá
Em Maringá, o subsídio dos 23 vereadores saltou de R$ 10.623,00 para R$ 15.193,00. O reajuste foi acompanhado por protestos contra a criação de novas cadeiras legislativas, o que poderá custar até R$ 6 milhões em novos gabinetes.
Foz do Iguaçu
Os 15 vereadores de Foz terão dois aumentos em 2025: de R$ 10.969,96 para R$ 16.098, e posteriormente para R$ 16.724. Já em 2026, o valor subirá para R$ 17.387. A atualização busca corrigir defasagens inflacionárias de 12 anos.
Ponta Grossa e Guarapuava
Em Ponta Grossa, o salário dos vereadores subiu para R$ 18.119,68, um aumento de R$ 7,6 mil. Guarapuava fixou os subsídios em R$ 15.471,77, o teto permitido pela legislação.
Cidades sem aumento
Em Londrina, Cascavel e Paranavaí, os subsídios foram mantidos. Apesar de tentativas de reajuste, os vereadores optaram por não alterar os valores em meio à repercussão negativa. Em Paranavaí, o número de cadeiras foi ampliado, aumentando os custos da folha salarial.
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